Domingo de Ramos e a simbologia das palmeiras

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Domingo de Ramos e a simbologia das palmeiras

No mês em que se celebra a Páscoa, na Paisageiro achámos interessante eleger o Domingo de Ramos e os seus símbolos como tema do novo artigo do nosso blog.

O que é o Domingo de Ramos?

O Domingo de Ramos é uma festa móvel da fé cristã que celebra a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém e que assinala o início da Semana Santa. Para ser mais precisa em termos temporais, a data corresponde ao sexto domingo da Quaresma, ou seja, ao último domingo antes da Páscoa.

Segundo os textos bíblicos, Jesus entrou em Jerusalém montado num jumento, tendo sido recebido em êxtase pelo povo que estendeu mantos e ramos de palmeiras à sua passagem, uma vez que naquela época era costume cobrir o caminho de quem fosse digno de grandes honras.

O simbolismo da palmeira

As folhas de palmeira são símbolo de paz, bondade e vitória. Como tal, neste contexto, as palmas estão associadas à vitória não só sobre a morte que Jesus iria cumprir no Domingo de Páscoa como também à vitória do espírito sobre a carne. É por este motivo que muitos dos santos são representados com folhas de palmeira nas suas mãos ou aos seus pés.

As celebrações do Domingo de Páscoa visam homenagear este momento único de fé e de aceitação de Cristo pelo que os crentes ostentam ramos tanto nas missas como nas procissões realizadas nesse dia. Com a difusão do Cristianismo pelo mundo, nomeadamente a locais onde não existiam palmeiras, foi necessário recorrer a ramos de outras árvores como o loureiro ou a oliveira.

O simbolismo do jumento

Ao contrário do cavalo, que é visto como um animal de guerra, o jumento é considerado um animal de paz. Assim, ao montar um jumento, Jesus apresenta-se como um “Príncipe da Paz” em vez de um rei guerreiro, reforçando a simbologia da paz e da bondade.

Quer seja crente ou não, espero que tenha gostado de ficar a conhecer um pouco mais sobre o Domingo de Ramos e sobre os símbolos que lhe estão associados.

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por: Karine Moreau

Karine Moreau é uma arquiteta paisagista luso-francesa que, depois de se ter formado numa das melhores escolas da especialidade em França, estabeleceu-se em Portugal, mais precisamente em Sintra, para desenvolver a sua atividade profissional. Apaixonada pela natureza, pelo paisagismo e pelo urbanismo, coloca todo o seu profissionalismo e paixão ao serviço dos seus clientes – sejam particulares, empresas ou entidades públicas – por forma a criar espaços verdes que contribuem para uma melhor qualidade de vida.